Três meninas. Três histórias diferentes que se encontram. Três linhas distintas de pensamento, que se unem formando um maravilhoso mosaico de histórias, ideias e experiências. Encontram-se nas afinidades e completam-se nas diferenças, enlaçando-se nas alegrias e tropeços da vida. Escrevem aqui para celebrar, compartilhar e aprender. Para refletir sobre as experiências do passado, as inquietudes do presente e as incertezas do futuro. Nessa sucessão de encontros e desencontros, buscam entender melhor o mundo. Tudo isso regado por um pouco de geografia, política, arte e muito ziriguidum!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

ELEIÇÕES 2010: ESTÁ NA HORA DE DECIDIR...

As eleições batem à nossa porta e quando o assunto é discutir política muitos batem com a porta na nossa cara, fecham a porta e não nos deixam entrar, fingem não ter ninguém em casa para não abri-la, enfim, o fato é que no Brasil muitos não querem se abrir para discutir política, ou quando “discutem” não argumentam e ai fica difícil...

Mas estamos aqui para meter o pé na porta e entrar para falar de política. Até mesmo porque em poucos dias vamos escolher um novo presidente para o nosso Brasil varonil.

E como a política é o estranho ato que nos reúne para nos opor. Vamos abrir o debate!! J

Não é segredo para ninguém que eu sou DILMA ROUSSEFF nestas eleições desde criancinha, porque antes de tudo eu ainda sou LULA DA SILVA. Só essa afirmação já é motivo para um monte de queixumes. Mas o fato é que não vejo como ser diferente.

Muitos amigos dizem que não visualizam outra opção senão anular o voto nas eleições 2010. Respeito a decisão de cada um, mas não concordo. Não me vejo numa conjuntura política sem alternativas, pelo contrário, vejo o Brasil e a América Latina vivendo uma conjuntura política bem interessante. Não sei ainda onde esses caminhos darão, mas por enquanto estou gostando de caminhar...

Muito bem, vamos às análises dos nossos candidatos. Podemos dizer que temos três candidatos de destaques, Marina Silva, Dilma Rousseff e José Serra.

Começarei pontuando o meu carinho pela Marina Silva. Gostaria de ter mais um “SILVA” no poder! A Marina tem o meu respeito e simpatia, é boa gente. Foi ministra do Lula e desempenhou um bom trabalho, uma guerreira das causas ambientalistas, estaria incluindo, certamente, uma política de maior sustentabilidade, fato que o Brasil precisa discutir e trabalhar mais. Entretanto, confesso que o fato da Marina ser evangélica deixa-me um pouco preocupada. Calma minha gente! Não tenho nada contra os evangélicos. Nada mesmo! Porém, fico na dúvida de qual seria a sua postura com relação a algumas questões importantes como a liberdade de expressão das religiões afro-descendentes, o homossexualismo, o aborto, dentre outras questões que sabemos que a Igreja dela é contra. Quero deixar claro mais uma vez que não tenho nenhum tipo de preconceito com os evangélicos, tenho inclusive alguns amigos evangélicos muito queridos, mas no caso da Marina, fica a dúvida de até que ponto a sua religião não interferiria em determinadas ações políticas. Apesar de achar que ela teria a lucidez de separa os assuntos. Sendo assim, Marina teria o meu voto se tivesse chances de ganhar.

Como Marina não está no páreo, ficamos com a disputa DILMA X SERRA. E ai meus amigos, começo a ouvir uma série de críticas que muitas vezes causam-me espanto e a razão dessa postagem é justamente abrir as minhas vísceras e não meu coração aos meus caros leitores.

Ouço uma série de argumentos para não votar na Dilma e anular o voto. Porém acho esses argumentos inconsistentes, distorcidos quando não são falsos mesmo!

O primeiro argumento e muito comum por sinal é que no Brasil não há mais diferença entre a direita e a esquerda. Que por o Serra ou a Dilma no poder é a mesma coisa.

NÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOO.

Não dá para falar isso brava gente do meu Brasil!!!

Uma das características da esquerda é ser a posição política que tem como objetivo a diminuição das desigualdades sociais, ou seja, é a luta para se obter uma maior inserção dos desfavorecidos. Os meios para se atingir esses objetivos mudam com o tempo e com a conjuntura política de cada país.

O discurso de que não existe mais uma política de esquerda no país é muito baseado nas coligações políticas que ao longo do governo Lula foram sendo estabelecidas. Concordo que para quem viu Carlos Prestes apoiando o Lula nas eleições no final da década de 80 e olhar agora o Sarney, o mesmo Sarney que jogou nas costas do trabalhador as conseqüências das crises bizarras que o Brasil sofreu na década de 80 no seu governo, apoiando o PT é de dar calafrios. Mas não podemos esquecer que o Brasil tem um sistema político mega complexo, para não se falar mega confuso, e desta forma, exige que vários partidos se reúnam em coligações que lhes garantam maioria parlamentar. Sei que isso dá uma sensação ruim. Mas no momento não temos alternativa.

Neste contexto, vários amigos ciscam dizendo, “então se é para ganhar as eleições dessa maneira é melhor não ganhar!” Não concordo com isso!

Meu povo, não podemos esquecer que a política é um jogo. Muitas vezes temos que mexer com peças que não são as melhores opções, mas são as alternativas para aquele momento. Sendo assim, temos que ter os olhos abertos, porque se ficarmos criticando as coligações do PT de uma lado de maneira cega, não obserrvamos que do outro lado do tabuleiro temos o Serra com o apoio majoritário da direita e da extrema-direita como ACM Netto, Orestes Quércia, Heráclito Fortes, Demóstenes Torres, Álvaro Dias, Arthur Virgílio, Agripino Maia, André Pucinelli, dentre outros que são todos de direita e todos serristas, isso para não falar no folclórico Índio da Costa, vice de Serra. Meus queridos leitores, se avaliarmos toda essa galera do mal que está do outro lado junto com o Serra o José Sarney vira Che Guevara.

E por falar em Che Guevara, vamos ao outro tópico de polêmica sobre a possível candidatura da Dilma. O famigerado discurso que a Dilma foi terrorista. Ai, ai, ai meu pai! Não aguento mais ler sobre isso!! Primeiro, não há provas que a Dilma tenha participado de ações terroristas. Segundo, qual é o problema de se pegar em armas para lutar? A Dilma fez parte de grupos de resistência à ditadura militar, que bom, e que este grupo praticou ações armadas. O Serra também fez parte de um grupo de resistência à ditadura, a AP (Ação Popular), que também praticava ações armadas, mas o Serra não pegou em armas para não desarrumar o cabelo. Então, temos de um lado a Dilma que fez uma resistência armada, foi presa e torturada e por isso e outros fatores é rotulada de terrorista, do outro lado temos o Serra que fez resistência pregando discursos e correndo do fogo e por isso vira o ativista correto. Essas críticas são muito inconsistentes! Vamos combinar? A luta desses jovens, mesmo que discutíveis, que pegaram em armas contra a ditadura, ajudou a restabelecer a democracia neste país e essas pessoas deveriam ser motivos de orgulho, não de vergonha e críticas levianas.

Outro discurso comum nas críticas sobre a candidatura da Dilma é que as coisas boas do governo Lula começaram no governo FHC. Todo governo herda políticas e programas dos governos anteriores. Sendo assim, o governo Lula deu continuidade ao programa de assistência social do FHC, o Lula unificou, aperfeiçoou e melhorou de uma forma tão superior que discutir que quem deu início foi o FHC torna-se irrelevante. As melhorias sociais desenvolvidas no governo Lula são indiscutivelmente superiores as melhorias estabelecidas nos governos anteriores. Os números dizem tudo! No governo FHC a mobilidade social foi de 2 milhões, no governo Lula 27 milhões de brasileiros saíram da linha de pobreza. O salário mínimo no governo do FHC era de 64 dólares, no governo Lula passou para 290 dólares. A geração de empregos no governo FHC foi de apenas 780 mil, na era Lula foram gerados 12 milhões de novos postos de trabalho. Sem falar no programa Fome Zero, onde o Lula propôs a redução da fome no país e conseguiu. E não conseguiu porque ocorreram ações assistencialistas apenas, a redução foi fruto de uma série de medidas de redução da exclusão social promovidas pelo programa fome zero.

Mesmo assim insistem em dizer que isso não é um governo de esquerda.

Sendo assim, dizer que o governo Lula é uma continuação do governo FHC e que o governo Serra será uma sucessão desse processo é doloroso!

Existem várias outras críticas sobre o governo Lula e a sua sucessora, mas o fato, meus amigos, que devemos pensar com muita atenção é que inevitavelmente a partir de outubro teremos um novo presidente que irá reger a política do Brasil por quatro ou mais anos e por isso, precisamos pensar e atuar de forma consciente.

Darei para vocês duas boas justificativas finais para votarem na Dilma:

1- Se é para ter alguém no poder, que seja escolhido pelo menos aquele que está mais próximo do seu lado de luta e de pensamento.

2- Os jornais, as revistas e a televisão falam muito mal da Dilma e muito bem do Serra e esse é um outro bom motivo para votar nela e não nele! :)

terça-feira, 20 de julho de 2010

AMIZADE! (Vinícius de Moraes)

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos . Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles. A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade. E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências ... A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida. Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo. Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer ... Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos! A gente não faz amigos, reconhece-os.
Para todos os nossos amigos,
um grande beijo em seus corações!!!

domingo, 11 de julho de 2010

Em trânsito: notícias da longa jornada

Estou no Vietnã. Foi uma longa jornada do Rio de Janeiro até Hanoi. Alguns comentários, impressões e desgostos desse caminho seguem abaixo. A Air France é uma das piores companhias aéreas. A cadeira é mínima, as aeronaves são velhas, sujas, tudo está desmontando por dentro, não tem tv individual (o que em vôos longos hoje em dia é inadimissível), o serviço de bordo é o pior possível, e a simpatia dos comissários de bordo inexistente. Apesar de toda comida de avião em geral ser ruim, a da Air France tinha uma única vantagem: o queijo brie e manteiga President. Sempre peço comida vegetariana nos vôos porque em geral é mais tragável. Descobri agora que, para a Air France, o vegetariano é lacto vegetarianao e portanto nada de queijo ou manteiga em qualquer das refeições, inclusive café da manhã. Ou seja, perdi a única coisa que presta no vôo da Air France. Meu trajeto foi Rio - Paris - Bangkok - Hanoi, com 11 horas de espera em Paris pelo vôo de conexão. Muito cansativo, claro. Por isso, decidi que ao chegar em Paris iria fazer check-in em algum desses hotéis de aeroporto. Chegando lá, perguntei a três pessoas diferentes que me disseram que não havia hotel por ali e que eu deveria ir para o portão de embarque e aguardar as longas onze horas por lá. Conformada com a situação, fui para o portão de embarque. De dentro do ônibus interno do aeroporto que me transportava, avistei três hotéis... Chegando no meu portão de embarque, tentei então sair para me acomodar em um dos hotéis. Descobri que não seria possível, uma vez na área de embarque, não podia mais sair de lá. Deveria ter saído no terminal que desembarquei, lá onde me informaram que não havia hotel algum. Os franceses são ótimos para dar informações. Mais uma vez conformada, fui procurar um lugar para comer. Afinal, estava em Paris e pelo menos a comida durante as longas onze horas valeria a pena. Que engano... O terminal onde eu estava tinha duas lanchonetes, um café e muitas lojas do freeshop. E só. Nas lanchonetes, as opções eram terríveis. Sanduíches prontos embalados (tipo de supermercado), "pasta in box", "cheesburgger in box", e batas chips e biscoitos em geral. Não acreditei. Não podia estar em Paris e ter que comer "pasta in box". Tinha que ter algum outro lugar ali para comer. Perguntei a uma vendedora de uma das lojas se havia algum restaurante. Ela me disse que sim, e apontou para as duas lanchonetes. Eu disse que aquelas eram apenas lanchonetes e perguntei se não haveria algum restaurante de verdade. Ela me disse que não. Uma francesa muito simpática ao lado dela resmungou: "mas por que ela quer um restaurante? Pra que restaurante em aeroporto?". Pra que? Então tá... Me conformei, peguei minha maravilhosa "pasta in box", esquentei no microondas e comi. Ou melhor, tentei comer. Estava intragável, nojento. Sabe aquelas noticias de coisas estranhas encontradas em molho de tomate? Vale pro macarrão. Fui então matar a minha fome com um bolo de cenoura no café. Depois da frustração gastronômica, fui tentar dormir um pouco nas cadeiras do aeroporto. E consegui! Acordei bemna hora de ver o jogo Brasil x Holanda. Volto à lanchonete onde tem TV. Não está passando o jogo. Pergunto à garçonete e ela me diz que não pode mudar de canal agora porque está muito ocupada. Eu insisto, digo que é copa do mundo, que o Brasil vai jogar, jogo importante... Ela não se comove. Mas, claro, outros brasileiros e holandeses em trânsito como eu começam a se juntar na lanchonete, a pressão aumenta, a coisa fica feia... e ela finalmente cede e coloca no canal que está transmitindo o jogo. Assisti o último jogo do Brasil assim, em uma lanchonete de aeroporto, com alguns brasileiros, alguns holandeses e muitos estrageiros de vários países que se dividiram entre torcer para cada um dos times. O Brasil perdeu, mas tenho que confessar que foi o jogo em que mais torci, mais gritei, pulei, levante, me emocionei. E não é porque era mata-mata, oitavas de final. Foi pelo contexto mesmo. Estar ali em terra estrangeira, entre muitos estrangeiros (inclusive rivais holandeses) e alguns brasileiros desconhecidos, me fez torcer mais, muito mais, pelo Brasil. Estar entre estrangeiros me fez sentir mais brasileira. E torcer entre brasileiros desconhecidos me fez ver no futebol uma fonte de irmandade. O futebol ali nos irmanou e dividiu. Brasileiros de um lado, Holandeses de outro. Cada movimento em campo, era um movimento na torcida. Emocionante. Nunca vou esquecer esse jogo. O Brasil perdeu. Mas eu ganhei mais admiração pelo futebol. Um instrumento poderoso capaz de criar e fortalecer identidades (seja pela solidariedade, seja pela diferença). Já disseram que a identidade se constroi em confronto com o outro. É isso mesmo. A minha identidade brasileira no futebol, minha paixão pela camisa, desabrochou ali, entre Holandeses e tantos desconhecidos. A chegada em Hanoi foi surpreendente. Do alto, quando o avião se aproximava da cidade, algumas nuvens no céu e um arco-íris. Nunca tinha visto um arco-iris assim do alto. Sempre estava em terra, e olhava pra cima para poder ver o arco-iris. A visão foi realmente surpreendente. Da janela do avião, olhada pra baixo e via sobre a cidade de Hanoi um imenso arcó-íris. Reza a lenda que passar por debaixo de um arco-íris dá sorte. E passar por cima, é o que? Espero que seja sorte também. Seria ótimo uma dose de sorte durante a viagem. Esse foi apenas o primeiro capítulo dessa jornada. Em breve mando minhas impressões da cidade de Hanoi e do noroeste do Vietnã. A viagem começou com a péssima experiência da comida encaixotada, mas está valendo muito a pena.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Tapete de arroz

A paisagem nos arredores de Thanh Nua é assim. Um tapete verde de plantações de arroz. Lindo.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Não gostei do final... Mas sentirei falta de LOST

Sim! Eu fiquei viciada em LOST!!! Mas como toda droga, LOST é um vício que é uma M. Você sabe que aquilo só vai tomar o seu tempo, o prazer que proporciona é limitado àqueles minutos na frente da TV, o argumento é difícil de convencer, você sabe que o final não será bom, mas você simplesmente NÃO CONSEGUE abrir mão disso! Minha história com LOST foi assim. Eu comecei a ver após muita insistência de uma amiga viciada não só em LOST mas em vááária outras séries de TV (Eu acho que ela,na verdade não dorme, ela baixa seriados e vê a noite toda, porque é humanamente impossível! hehehe Valeu, Lili!). Já estava passando a 4a temporada na TV e eu resolvi me render: Peguei a primeira temporada toda na locadora e assisti em três dias (acho que foi isso). Por que?! A primeira temporada é realmente muito boa. Aliás se tudo tivesse terminado ali teria sido um choque, mas teria sido muito melhor. Eu gostava muito mais da série quando a argumentação era mais científica do que mística. As coisas absurdas que aconteciam tinham sempre uma "explicação" baseada na física, na astronomia... show! Mas aí começou a ficar místico demais para mim. Ainda assim era um vício, você simplesmente QUER SABER o que vai acontecer a seguir, a seguir, a seguir... AFF! Além do fato do Sawyer e do Sayid serem liiiindos (ui! - Calma Fidel!)... Não é Paty? Bem, a saga chegou ao fim. Chorei igual a uma bocó o último capítulo quase todo. Que bosta! O final é... como eu posso explicar? Simplista, para uma série tão longa, tão complexa, tão bem estruturada, tão bem produzida, com personagens tão legais e tão cativantes (bons atores, diga-se de passagem). [ATENÇÃO! Vou contar o final quem não quiser saber para de ler agora!] . . . . Todos morrem, todos estão mortos. Ok. COMO ASSIM???? NÃAAAAOOO!!! Muito triste! Muito infeliz! E pouco para a grandiosidade de LOST. Algumas respostas para perguntas muito antigas não me satisfizeram. E mais perguntas ainda ficaram no final: O que é DE FATO aquela maldita fumaça preta? O "mal", "o nada", "o coisa ruim"?? Mas ela não estava "na luz"?? Da "luz" saiu o "mal"?? Se a fumaça foi libertada há tanto tempo,porque ela resolva "sair da ilha" só no final? Depois que os sobreviventes estão lá há mais de quatro anos?? Por que quando o "menino de preto" (que não tem nem nome, coitado!) cai na gruta "da luz" ele vira a fumaça preta e quando o Desmond, o Jack caem na mesma gruta não viram nada. Apenas são cuspidos do outro lado e morrem. Quem construiu a maldita gruta?? ETs?? Quem é a doida que aparece no final como "mãe" do Jacob e do cara de preto/fumaça?? Gaia? A mão terra?? A feiticeira da Sheeha? Por que fizeram o Sayid virar zumbi no final??? Não gostei! unf! Jack morre na ilha ao sair do buraco, vê todo mundo que sobrou (Kate, Sawyer, Claire, etc) partirem no avião (que decola do meio do mato após uma queda e sem combustível. Ou tinha um posto de combustível de avião na ilha "Hidra"???), Jim e Sun morrem no submarino, uma galera já tinha morrido antes e Hurley e Ben ficam na ilha. O que aconteceu com eles???????? Hurley morre. Pois estava na igreja no final. Mas morre de quê? O Ben mata ele para se tornar o novo "guardião" da ilha?? O Ben não parece ter morrido, pois não entre na igreja. Mas fala com todos os "mortos" antes de entrarem. Ele não foi para o céu com os outros?? Foi para "os quinto"?? O que acontece com o Aaron? E com o Cachorro????????? Fica na Ilha?? Perguntas Perguntas Perguntas... É o legado de LOST. Só não me venham, por favor, com um filme, no estilo Arquivo X... Seria estragar mais ainda o que tinha tudo para ser bom, mas a gente sabia que não seria e viu mesmo assim. Não gostei do final. Sentirei falta de LOST.