Três meninas. Três histórias diferentes que se encontram. Três linhas distintas de pensamento, que se unem formando um maravilhoso mosaico de histórias, ideias e experiências. Encontram-se nas afinidades e completam-se nas diferenças, enlaçando-se nas alegrias e tropeços da vida. Escrevem aqui para celebrar, compartilhar e aprender. Para refletir sobre as experiências do passado, as inquietudes do presente e as incertezas do futuro. Nessa sucessão de encontros e desencontros, buscam entender melhor o mundo. Tudo isso regado por um pouco de geografia, política, arte e muito ziriguidum!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Uma outra educação é possível? Acredito que sim...

Acabei de ler alguns livros sobre educação e confesso que ando com a cabeça fervendo!
A educação está em crise e eu também!
Mas, de certa forma, acho isso bom! Afinal, a história nos mostra constantemente, que os grandes momentos de crises são também grandes momentos de transformações!
Muitas vezes as transformações não são positivas, mas no caso da educação quero crer que serão! Quero ser otimista, para continuar trilhando esse mar de complexidades que é o mundo da educação.
Parafraseando o poeta diria: "Navegar é preciso, educar, nem um pouco!"
No momento, não irei muito além com as palavras. Quero apenas divagar. Permitir que o pensamento derive ao sabor do vento. Voltarei em breve!
Finalizando esse "post-desabafo", de ideias turvas e certezas incertas, quero presentear os nossos queridos leitores com esse vídeo do Calvin que nos faz pensar até que ponto não somos castradores ao invés de educadores?
Jean Piaget, um grande pensador da educação, disse uma vez que a educação consiste em fazer criadores e concordo com ele. Mas será, que nós professores, conseguimos executar essa difícil tarefa?

6 comentários:

Renata disse...

Paty, gostei do tema para debate! Depois compartilhe com a gente mais um pouco sobre o que vc anda lendo e também suas idéias diante do que vc tem vivenciado em sala de aula.
É isso aí, toda crise é uma oportunidade. Oportunidade de mudança, e de fazer diferente. Se o diferente vai ser melhor, só depende de nós.
Eu ando muito afastada da sala de aula, e confesso que nunca fui mesmo muito talentosa para exercer o ofício.
Mas acho que educação é uma atividade fundamental para o desenvolvimento e a transformação social. Os movimentos populares têm desenvolvido metodologias e maneiras de trabalhar educação que são inovadoras.
Enfim, vamos discutir o tema, professora!

Patricia disse...

OI Rê,
como disse esse era um "post-desabafo", voltarei sim compartilhando algumas ideias com vocês.
Também concordo que a educação tem um papel fundamental na formação dos cidadãos e dessa forma, na formação e transformação do mundo.
Não acredito que a educação seja a "salvadora da pátria", como muitos propagam, porque os problemas existentes em diversos países tem raízes muito mais profundas que perpassam por questões políticas e econômicas muitas vezes complicadas.
Mas sem dúvida, a educação para um povo, faz muita diferença!
Voltarei!!
Aguardem!! :)

Anônimo disse...

Acho que estou precisando ler esses livro que você leu... Minha empolgação com a educação (não com a Geografia) anda em baixa...

Decidi que agora vou te chamar de Ministra da Integração, por conta de seu novo cargo!! hahahaha

Beijocas!

Patricia disse...

A Rê é nossa agente internacional, eu viro Ministra, temos que arranjar um título pra vc também!!
Aguarde!! Não pense que sairá assim, assim dessa história! :)

Voltando ao tópico educação, confesso que tem muitas coisas que me desanimam. Como disse anteriormente a educação está em crise e os momentos de crise são complicados. Entretanto, ainda sinto muito prazer em dar aula. Por incrível que possa parecer sinto falta dos alunos. Gosto daquela energia, daquela gritaria pelos corredores, dos conflitos deles, enfim, eu me divirto demais com os adolescentes! É óbvio que sempre tem aquela turma que estressa, aquele aluno chatildo demais, as burocracias escolares que são infinitas e aquelas pilhas e pilhas de provas que nos matam de tédio. Mas que profissão não tem os seus prazeres e problemas. A nossa não é diferente.
Podemos conversar um pouco mais sobre os mistérios da prática educativa. Vamos abrir os nosso corações, porque não é por acaso que a palavra dor está embutida em educaDOR. :)
Beijinhos

Anônimo disse...

Sim, eu também gosto do magistério! Senão já tinha mudado de profissão ou dado um tiro na cabeça!! hahaha
A questão (questão, pois é uma relação que envolve tensões e distensões) "aula" é a melhor parte. Se fossemos apenas nós e os alunos, seria um paraíso a educação!! Com todas as crises da adolescência...

Mas, como diria o poeta, "o inferno são os outros"...

Pais, coordenação, supervisão, direção, televisão, burocracia (como você disse) etc., etc., etc., ISSO é que me mata!

Patricia disse...

Pois é Taty, mas devo confessar que hoje em dia a relação professor e aluno anda muito complicada na educação. Não estou falando que é o seu caso, mas o fato é que muitos professores não passam conhecimento para os alunos, passam apenas informação e informação por informação, apenas, sou mais o google. :)
No passado, nós professores, tínhamos essa função também. Éramos os detentores do saber e transmitíamos as informações para os nossos "discípulos". Hoje, não adianta chegarmos lá na frente e ficarmos de blá-blá sobre um tema qualquer, o aluno não tem interesse, é necessário criarmos um outro jeito de transmitir conhecimento, que não seja apenas a oralidade.
Ai, o que você mais escuta, são professores que "odeiam" as turmas, não um aluno, mas turmas inteiras!
Isso é sintomático. Acho que a crise na educação passa principalmente por dois viéses, a escola e o professor.
Mas vai mexer com isso... :)
É outra crise!!