Três meninas. Três histórias diferentes que se encontram. Três linhas distintas de pensamento, que se unem formando um maravilhoso mosaico de histórias, ideias e experiências. Encontram-se nas afinidades e completam-se nas diferenças, enlaçando-se nas alegrias e tropeços da vida. Escrevem aqui para celebrar, compartilhar e aprender. Para refletir sobre as experiências do passado, as inquietudes do presente e as incertezas do futuro. Nessa sucessão de encontros e desencontros, buscam entender melhor o mundo. Tudo isso regado por um pouco de geografia, política, arte e muito ziriguidum!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

REFORMA AGRÁRIA, UMA LUTA DE TODOS!


Meninas e meninos do meu Brasil!
A Comissão Pastoral da Terra (CPT) lançou ontem (15/04), sua publicação anual, Conflitos no Campo Brasil 2009. Esta será a 25ª edição do relatório, que concentra dados sobre os conflitos, violências sofridas e ações de trabalhadores e trabalhadoras rurais, bem como comunidades e povos tradicionais, em todo o país.
O lançamento aconteceu no auditório da Editora da Unesp, em São Paulo (SP) e a atividade teve a presença do nosso queridíssimo Carlos Walter Porto Golçalves, professor de Geografia da Universidade Federal Fluminense.
Em nota, a CPT afirma que os 25 anos da publicação devem representar um momento de reflexão sobre o próprio cenário rural brasileiro.
“A necessidade de se publicar um livro com as denúncias dos conflitos que trabalhadores e trabalhadoras ainda enfrentam no campo brasileiro, por si só, mostra os poucos avanços na defesa dos direitos humanos no Brasil e na realização da tão sonhada reforma agrária”.
Depois do lançamento houve um debate sobre a criminalização dos movimentos sociais, com participação de João Paulo Rodrigues, da direção nacional do Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST); Isolete Wichinieski, da coordenação nacional da CPT; do professor Carlos Walter Porto-Gonçalves, da Universidade Federal Fluminense (UFF); do jornalista Paulo Henrique Amorim, do Blog Conversa Afiada e do programa Domingo Espetacular, da Record, entre outros.
Vale a pena dar uma conferida no relatório!
Fonte: Jornal Brasil de Fato

2 comentários:

Renata disse...

Paty, muito bom vc divulgar o lançamento do relatório por aqui.
Vale lembrar que hoje, dia 17 de Abril, é o dia Internacional de Luta Camponesa. Esse dia está marcado na história por causa do Massacre de Eldorado dos Carajás. Em 17 de Abril de 1996, 19 sem terra foram assassinados pela polícia no Pará. O MST passou a organizar protestos e marchas nacionais e institucionalizou o dia 17 como o Dia Nacional de Luta Pela Reforma Agraria. Posteriormente, com a internacionalização dos movimentos sociais, a Via Campesina (do qual o MST faz parte) adotou o dia 17 de Abril como o Dia Internacional de Luta Camponesa.
Como bem diz o título do post, que já foi uma das bandeiras de luta mais fortes do MST, a Reforma Agrária deve ser uma luta de todos nós, do campo ou da cidade, trabalhadores urbanos ou rurais.
É isso aí, as meninas apóiam a reforma agrária.

Juliana (A Tuca!) disse...

Eu fico com o coração pequenininho pq a gente nem precisa ir p/mto longe às vezes pra se deparar com espaços gigantescos desocupados, cheio de mato crescendo.

Enqto isso o povo vai se amotoando pelos morros e favelas da cidade, ou se jogando embaixo de lonas pelo interior dos estados, vivendo de maneira precária, vendendo sua própria força como mão de obra.


Mão de obra essa que irá produzir.
Produção esta que garantirá o lucro, logo, o conforto e o luxo da minoria que ocupa os imóveis carésimos das regiões mais nobres de todo o nosso país.

Uns com muito. Outros com nada!

Lamentável a inexistência da reforma-agrária na prática.

Enquanto o mundo for tão materialista, ela só existirá na teoria.